Recentemente, o Rio Grande do Sul e outras regiões do Brasil sofreram graves inundações. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou que mais de 300 milímetros de chuva caíram em menos de uma semana em alguns vales, encostas e áreas urbanas do estado.
Grandes enchentes no Rio Grande do Sul nos últimos sete dias mataram pelo menos 75 pessoas, com 103 desaparecidos e 155 feridos, informaram autoridades locais no domingo. Os danos causados pelas chuvas forçaram mais de 88.000 pessoas a deixarem suas casas, com cerca de 16.000 se abrigando em escolas, ginásios e outros abrigos temporários.
As fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul têm causado muitos danos e prejuízos.
Historicamente, os produtores de soja do Rio Grande do Sul teriam colhido 83% de sua área plantada nessa época, de acordo com a Emater, agência nacional de produção de soja do Brasil, mas fortes chuvas no segundo maior estado produtor de soja e no sexto maior estado produtor de milho do Brasil estão interrompendo os estágios finais da colheita.
As chuvas torrenciais são o quarto desastre ambiental desse tipo no estado em um ano, após grandes enchentes que mataram muitas pessoas em julho, setembro e novembro de 2023.
E tudo isso tem a ver com o fenômeno climático El Niño. O El Niño é um evento periódico e natural que aquece as águas do Oceano Pacífico equatorial, causando mudanças globais na temperatura e na precipitação. No Brasil, o El Niño historicamente causa secas no norte e chuvas torrenciais no sul.
Horário de publicação: 08/05/2024